Ser pai hoje é diferente de ser pai há alguns anos. Os pais das décadas passadas entendiam que seu papel era prover todo o necessário em termos financeiros para aos filhos crescerem saudáveis e felizes. Também entendiam que o papel de cuidar dos filhos era da mãe. Era ela quem dava banho, trocava fraldas, levantava de madrugada … Afinal, ela nasceu para ser mãe.
Aí nos perguntávamos quando nascia um pai. Em que momento dessa viagem toda um pai se tornava pai de verdade. Pai que cuida, que educa, que troca fraldas, faz mamadeira …
Se é o exemplo que ensina poderíamos pensar que os pais de hoje não seriam diferentes dos seus próprios pais. Mas, algo aconteceu nesse tempo. Os pais de hoje em dia trocam fraldas, fazem mamadeira, levantam de madrugada para atender os filhos, entendem de cólicas, de água para banho …
O que aconteceu? Uma revolução! A revolução da paternidade!
Talvez a propaganda da Gelol tenha ajudado: “Não basta ser pai, tem que participar!”
Os nossos pais continuam se preocupando em prover o necessário, mas não é apenas o necessário material porque este pode ser diferente para muitos. O verdadeiramente necessário não custa dinheiro. O verdadeiramente necessário para fazer a diferença na educação e criação de uma criança custa o investimento do tempo, do amor, da compreensão. Fazer a diferença ensinando limites e valores de respeito.
Ser pai hoje é ser um ser humano forte e frágil, sério e brincalhão, pronto para dar uma bronca e rir junto. Ser pai é ser parceiro da mãe e dos filhos! É comprometer-se com esta tarefa maravilhosa da PATERNIDADE.
Parabéns a todos que aprenderam a ser pais ao longo das gerações e do tempo!
Um feliz Dia dos Pais!!
Espaço Dom Quixote
