Em qualquer sala de aula você encontrará alunos que aprendem mais rápido, ou seja, alguns com mais facilidade e outros com maior dificuldade para acompanhar as tarefas. Todos correm o risco de tirar notas baixas uma vez ou outra. Mas, quando isso é frequente, há algo errado e os pais e responsáveis devem ficar atentos.
Há pessoas que ficam anos sem saber ao menos o básico do que é ensinado na escola, não conseguem se adaptar aos colegas da sala de aula nem acompanhar a matéria. Se ler e escrever pode se tornar muito complexo, que dirá as demais informações. Professores notam já em sala de aula os sinais que algo não vai bem, mas nem sempre sabem ver o problema.
Estima-se que de 40% a 42% dos alunos nas séries iniciais tenham dificuldades para aprender. Destes, no Brasil e em outros países em desenvolvimento, 4% a 6% têm transtornos de origem neurobiológica.
Nos dias de hoje, os distúrbios de aprendizagem são muito comuns: déficit de atenção, dislexia, hiperatividade, disgrafia e discalculia são alguns dos problemas que crianças podem ter na vida acadêmica.
É importante dizer que transtorno e dificuldade de aprender são coisas distintas. Antes de procurar professores que deem aula particular, busque ver se seu filho tem algum tipo de problema com esses distúrbios, procure um diagnóstico clínico. Quando se confunde transtorno e dificuldade sérios problemas podem surgir de forma negativa na vida da pessoa com efeitos indesejáveis.
O profissional especializado para diagnosticar problemas durante a vida acadêmica, no processo de aprendizagem do aluno, é o psicopedagogo. Ele pode ajudar a ver qual o distúrbio exato que há com a criança sem contar que ajuda no processo de desenvolvimento da vida escolar e melhoramento do problema que houver.
Retirado do site www.colaborando.net.br
Psicopedagoga Janete C. Petry